segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Grajaú --> São Conrado (via Alto da Boa Vista)


Bike route 1082944 - powered by Bikemap 

Sabadão, dia nublado, acordei lá pelas 10:00, e nada prá fazer. Ué, vamos pedalar! Vanessa e eu decidimos ir do Grajaú a São Conrado via Alto da Boa Vista e retornar pela orla da zona sul, Centro e finalmente Grajaú. Um caminho que há algum tempo planejamos fazer, só faltava a coragem. Afinal, não é uma rota fácil. Além do longo trecho de subidas (10 dos 12 primeiros quilômetros), algumas bastante íngremes, as descidas exigem bastante dos freios. Depois, nas praias, seria quase certo pegarmos um desgastante vento contra (isso já se tornou uma constante). Então, é melhor tomar um bom café da manhã e sair logo antes que fique muito tarde!!!

Como resolvemos ir de supetão, não tivemos tempo de marcar com outras pessoas e dessa vez fomos apenas nós dois. Por volta das 13:00 alcançamos a esquina da Rua Conde de Bonfim com Rua Uruguai, ponto que sempre tomamos como início da subida do Alto. O céu estava encoberto e por isso o clima era bastante agradável, apesar da hora avançada.

A primeira subida (e também a mais longa) é relativamente tranquila; pista larga, carros não muito rápidos (afinal, é uma subida), sinalização indicando a presença e dando a preferência aos ciclistas e após 8km chegamos à "pracinha do Alto" (+/- 40 min). A partir dessa pracinha é possível seguir para o Pico da Tijuca, Mirante Excelsior, Cristo Redentor, etc. Para o nosso objetivo ainda tivemos que pedalar pouco menos de 1 km (2-3 min) pela Rua Conde de Bonfim até o Corpo de Bombeiros e pegamos à esquerda a Estrada da Vista Chinesa. Desse ponto em diante saímos das ruas com grande movimentação de carros e foi possível relaxar bem mais sem essa preocupação durante a pedalada.

A partir da Est. da Vista Chinesa o caminho é fabuloso. Em meio ao Parque Nacional da Tijuca, totalmente arborizado e com baixo movimento de carros o local é uma ótima opção para quem quer curtir uma pedalada acompanhado por vários animais como tucanos, macacos-prego, entre outros. O mesmo vale para o restante do caminho, até São Conrado. Após algumas subidas e descidas bastante íngremes lembrei do que ouvi de um ciclista num vídeo da Pedal2: "quem tá empurrando não está parado." E nesse lento ritmo de sobe e desce chegamos à entrada da Pedra Bonita, de onde se pula de asa-delta, parapente e afins. Nesse ponto já estávamos com as pernas bastante cansadas, mas nada capaz de nos fazer desistir. Afinal, como a TV toda hora repete, somos brasileiros, guerreiros e não desistimos nunca. SUPERAÇÃO!!! (Ah, Régis Rösing...).

Agora vem a melhor parte: Descida!, até São Conrado, no nível do mar. É o momento em que todo santo ajuda (espero que eles estejam de olho nos meus freios). É só se deixar ser levado, mas com cuidado pois há muitas curvas fechadas no caminho e como a descida é bastante inclinada, se ganha velocidade rapidamente. Duas horas e dez minutos após a partida na Tijuca chegamos à São Conrado, muito satisfeitos e com uma fome de matar. Depois de detonar um delicioso e demorado yakissoba na comunidade da Rocinha descansamos na praia de São Conrado, uma das mais bonitas da cidade.

Assim que a noite caiu decidimos, vamos CURTIR UM ENGARRAFAMENTO! Essa foi a expressão usada pela Vanessa para definir nossa passagem pela Av. Niemeyer. O trânsito estava bastante parado e percorremos 4km deixando uma fileira de carros de mesmo comprimento para trás. Ah, realmente, isso é que é curtir um engarrafamento.

Já no Leblon, foi só fazer o de sempre, pedalar até o Grajaú, mas com a grata surpresa da ausência de vento contra. Nossa, como é bom pedalar sem vento contra! E melhor ainda, como é bom pedalar. No dia seguinte, apesar do grande esforço que fizemos, não sentia qualquer tipo de dor.








Nenhum comentário:

Postar um comentário