segunda-feira, 26 de julho de 2010

Alto da Boa Vista

O caminho era simples (e curto), porém desafiador. A subida do Alto, de 10km, vai praticamente do nível do mar até cerca de 500m de altitude.


Bike route 601002 - powered by Bikemap

Depois de tomarmos conhecimento da nossa última baixa (Chris, problemas no freio com aquela voz de sono???), iniciamos a subida. Por ser um domingo de manhã, havia poucos carros e ônibus na pista, o que realmente facilita as coisas. A subida em si foi muito menos traumática do que nós esperávamos. Com algumas paradas estratégicas para fotos, os meninos subiram sem problemas, eu tive que empurrar a bicicleta duas vezes.

A estrada da Vista Chinesa tinha alguns trechos fechados ao fluxo de carros e isso deve ter cooperado para aumentar o número de ciclistas: eram muitos! A maior parte deles fazia o trajeto no sentido oposto ao nosso, o que significa uma subida realmente íngreme.

Na Mesa do Imperador - um mirante com uma vista muito bonita, onde tem uma mesa de pedra - havia um Macaco-prego tirando vantagem de uma lixeira: ele esperava que as pessoas atirassem o lixo e ia lá vasculhar, na esperança de um petisco. Uma grande ironia.

A descida foi muito rápida, terminou no Jardim Botânico. Como ainda era cedo, almoçamos e desfrutamos a tarde de sol na praia de Ipanema. Depois, casa - pedalando - para um merecido descanso!



sábado, 24 de julho de 2010

Killer Bee

Gente!

Com o que vocês se preocupam enquanto estão pedalando? Com o trânsito? Com buracos na pista? Com pessoas e animais que podem atravessar a sua frente a qualquer momento? Com assaltantes? Rá! Vejam isso:

Hoje eu e o Victor ficamos ajustando as bicicletas para a pedalada de amanhã (Alto da Boa Vista > Vista Chinesa). Depois de terminarmos fomos dar uma volta para ver se estava tudo funcionando perfeitamente. Como o trajeto de amanhã inclui ladeiras, decidimos subir uma aqui no bairro, até aí... Depois de ter suado para chegar no topo, larguei o dedo na descida. Foi quando senti uma pontada aguda na cabeça, seguida de uma sensação de queimação que eu já conhecia... As mãos perderam totalmente o controle do guidão (eu já disse que meu forte como ciclista não é o equilíbrio?), fui ganhando velocidade, um carro estacionado se aproximava periogosamente... No último segundo consegui acionar o freio traseiro e evitar a tragédia maior.

Victor, uma abelha!!!

Sim, senhoras e senhores. Uma abelha!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bicicletas para uso de todos!



Hoje ao passar pela estação de metrô Cardeal Arcoverde em copacabana, aqui no Rio de Janeiro, descobri que já existem bicicletas de aluguel no Rio, e fiquei muito feliz ao me deparar com elas. Essa idéia surgiu na década de 60, lançada pelos Provos (de provocativos ou Provokat em neerlandês) movimento revolucionário provocativo holandes que combinavam não-violência com humor.
Eles criaram os Planos Brancos (O termo branco significava a extinção da poluição visual, auditiva e florestal) para provocar a sociedade consumista da década de 60 e um deles foi o Plano da Bicicleta Branca que propunha o fim dos carros e a sua troca por bicicletas, em prol do meio ambiente.
As bicicletas deveriam ser gratuitas e espalhadas pela cidade e assim o fizeram, pintaram bicicletas de branco e espalharam-nas pela cidade de amsterdan, sempre destrancadas para uso público e gratuito, mas suas bicicletas foram confiscadas pela polícia.
Nos dias de hoje, o plano das bicicletas funciona na Holanda e em outros países da europa através de um sistema de bicicletas públicas (mas não gratuitas como idealizado pelos Provos).
O fato deste sistema estar sendo instalado aqui no Brasil é sem dúvida um avanço na idéia de possuir maior mobilidade com menor custo para o bolso e principalmente para o meio ambiente.
Para saber mais sobre os Provos:
Para saber onde encontrar no Rio uma bike para alugar:



terça-feira, 20 de julho de 2010

Um pouco sobre nós...

Fazia um dia belíssimo em Pipa – RN. Três malucos saíram a pé do camping onde estavam hospedados em direção a uma casa onde lia-se uma placa no portão “aluga-se bicicletas”...


Pegamos as nossas três companheiras e simplesmente saímos pedalando. O objetivo era meio vago, conhecer as praias do sul de Pipa (as do norte conhecemos a pé mesmo) até a lagoa Papeba. Acho que aqui cabe caracterizar os três “ciclistas”. Victor era o mais experiente dos três, durante a adolescência utilizou a bicicleta como um meio de transporte para pequenas a médias distâncias, tinha alguma noção do funcionamento de uma bicicleta e sabia colocar a corrente no lugar quando a mesma escapava das catracas. Quanto a mim, a última bicicleta que tive fora uma Ceci rosa aro 20... Uma vez namorada do Victor (esse mesmo que acabei de apresentar), passei a acompanhá-lo em alguns trajetos, utilizando a bicicleta da minha sogra. Devo admitir que tenho um histórico recente de pouco equilíbrio sobre a bicicleta (leia-se quedas). E o Thiago, bem, no final desse dia ele admitiu que duvidava seriamente de que conseguiria andar mais de 100m sobre a magrela. Ah, e a última vez que o Thiago tinha colocado a buzanfa num selim também era memorável: resultara em um mega-tombo, com direito a pontos na cabeça e tudo mais.

Depois de escrever isso eu fico pensando: como deu certo?

O fato é que deu certo. Naquele dia pedalamos cerca de 25km, incluindo ida e volta. Tá, não é uma quilometragem lá muito expressiva, mas nessas circunstâncias vocês hão de concordar que foi um feito de vulto! Passamos entre restingas, falésias, praias e cidadelas. Pedalamos na areia, em estrada de terra batida, de asfalto, paralelepípedo, até de balsa... Voltamos para o camping no final da tarde cansados, a bunda ficou doída até o fim da viagem. Mas ninguém reclamou! Dava para ver na cara de cada um de nós uma felicidade genuína.

De volta ao Rio de Janeiro, o assunto das mesas de bar passou a ser a nossa próxima aventura ciclística. Thiago e Victor reformaram suas bicicletas (a do Thiago, vale lembrar, era a mesma que tinha lhe proporcionado os pontos na cabeça), eu comprei uma. E de tanto falar no assunto, acabamos descobrindo outros malucos como nós - mais perto do que imaginávamos - que só precisavam de um pequeno empurrãozinho para comprar, reformar, tirar a poeira ou montar as suas bicicletas e botar a roda na estrada. O Chris logo inventou um nome um logo, a Lili criou o grupo de e-mails e o blog.

E estava feito, irremediavelmente feito: somos cicloturistas!














As três estrelas desse post.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Caminho dos Fortes







Segundo trajeto!
Dessa vez o ponto de encontro foi na Praça XV em frente as barcas. Atravessamos a poça e desembarcamos em Ponta d'areia. De lá seguimos por Gragoatá, Boa viagem, Icaraí, São francisco, Charitas até chegarmos em Jurujuba, onde paramos para almoçar no Berbigão, passando por diversos fortes de Niteroí.
Depois da praia de Adão e Eva fica o forte Santa Cruz onde fizemos uma visita guiada muito informativa.
No final do dia retornamos e antes de atravessarmos a baía de volta, fizemos uma parada superrrr estratégica na Compão.

Rota da Aventura






Nosso primeiro trajeto realizado.
O ponto de encontro foi no MAM. Alguns (como eu) foram sendo resgatados pelo caminho. Passamos pelo Flamengo, Botafogo, Urca (entramos no Forte São João), Copacabana, Arpex (com parada estratégica para abastecer as energias pro resto do dia e admirar o mar que estava verde esmeralda!), Ipanema, Leblon, São Conrado (via Niemeyer), Barra (via Joá), Recreio e finalmente Macumba!
Lá acampamos no CCB (camping clube do brasil) Recreio e fizemos o mesmo percurso de volta no dia seguinte.
Para uma primeira experiencia... Valeu muito!