segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Campos do Jordão > Paraty - Preparativos

O roteiro já tinha sido alinhavado pelo Thiago: Campos do Jordão até Aparecida do Norte no primeiro dia, Aparecida do Norte até Cunha no segundo dia e Cunha até Paraty no terceiro dia. Todo o trajeto seria feito em estrada asfaltada, exceto por uns 10km de estrada de terra já quase chegando em Paraty.


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Rota original.

Em cima dessa base, procuramos alternativas menos afaltadas. Encontramos duas: o trecho ente Campos e Garatinuetá poderia ser feito atravessando a Serra da Mantiqueira, em uma estradinha de terra que passa por dentro do Parque Estadual de Campos do Jordão; e uma parte da descida da Serra do Mar, já em Paraty, poderia ser feita pela Trilha dos 7 Degraus (também conhecida como Caminho do Café) seguido as indicações desse relato http://www.mochileiros.com/caminhadas-na-regiao-de-paraty-pedra-da-macela-saco-do-mamangua-praias-da-enseada-da-cajaiba-t30149.html. A Trilha dos 7 Degraus nós só pegaríamos se o tempo (clima e relógio) cooperasse. Os pernoites seriam no Camping Clube do Brasil em Guaratiguetá (Clube dos 500) e na Pedra da Macela (acampamento selvagem), no começo da Trilha dos 7 Degraus.


Bike route 657395 - powered by Bikemap
Campos do Jordão a Guaratinguetá, via Serra da Mantiqueira.


Bike route 651147 - powered by Bikemap
Trilha dos 7 Degraus (Caminho do Café).

Entre ferramentas e afins, levamos:
- conjunto de chaves de boca
- conjunto de chaves alen
- chave de fenda gande
- alicate
- extrator de corrente
- bomba
- pedaço de serra
- fita isolante
- abraçadeiras plásticas
- kit para remendo de câmara de ar
- câmara de ar
- cabos de freio e de marcha
- pastilhas de freio

A escolha dos demais itens que iriam compor a bagagem foi influenciada por duas forças conflitantes: a necessidade de carregarmos o menor peso possível e o desejo de não passarmos frio durante a viagem. Roupas, levamos (cada um): duas blusas, duas calças compridas, uma bermuda, um casaco, uma capa de chuva e dois pares de meias. Para o acampamento, além da barraca, foram dois colchonetes e um saco de dormir. A programação incluía acampamento selvagem, então levamos também fogareiro, panela e afins.

Como antes da cicloviagem haveria o Congresso em Campos do Jordão, tínhamos ainda dois mochilões de bagagem. Ou seja, seria impossível ir pedalando até a rodoviária com tudo isso. A primeira possibilidade que levantamos foi de levar as bicicletas para a rodoviária no dia anterior (pedalando, obviamente), deixá-las presas por lá e ir com as bagagens no dia seguinte. Entretanto, para a minha surpresa, no estacionamento da Rodoviária Novo Rio não existe bicicletário! E como deixar as bicicletas dormirem presas do lado de fora é uma opção arriscada - risco de ficar sem bicicleta - essa possibilidade foi descartada. Além disso o ônibus saia bem cedo, então não dava para levar as bikes, voltar, pegar as mochilas e ir novamente para a rodoviária no mesmo dia (pelo menos não sem ter que sair de casa lá pelas 4h da madrugada). Por fim optamos por enviar as bagagens para a rodoviária de carro (valeu, Luiz) e ir pedalando.

Então, quando terminamos de arrumar tudo já era a noite do dia anterior, deixamos as tralhas com o Luiz e ficamos com aquela ansiedade. O dia seguinte começaria cedo...













Essa não é a nossa varanda!


Campos do Jordão > Paraty - Prólogo: http://re-ciclobikers.blogspot.com/2010/09/campos-do-jordao-paraty-prologo.html

2 comentários:

  1. Ai que ansiedade! Já quero ler o próximo post!!!

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  2. Vanessola!!! Adorei tudo, as histórias, o blogger. Parabéns!!!
    Quem sabe não me junto a vocês qq dia?!?!?!
    bjsss p vc e pro Victor.

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