O roteiro já tinha sido alinhavado pelo Thiago: Campos do Jordão até Aparecida do Norte no primeiro dia, Aparecida do Norte até Cunha no segundo dia e Cunha até Paraty no terceiro dia. Todo o trajeto seria feito em estrada asfaltada, exceto por uns 10km de estrada de terra já quase chegando em Paraty.
Rota original.
Em cima dessa base, procuramos alternativas menos afaltadas. Encontramos duas: o trecho ente Campos e Garatinuetá poderia ser feito atravessando a Serra da Mantiqueira, em uma estradinha de terra que passa por dentro do Parque Estadual de Campos do Jordão; e uma parte da descida da Serra do Mar, já em Paraty, poderia ser feita pela Trilha dos 7 Degraus (também conhecida como Caminho do Café) seguido as indicações desse relato http://www.mochileiros.com/caminhadas-na-regiao-de-paraty-pedra-da-macela-saco-do-mamangua-praias-da-enseada-da-cajaiba-t30149.html. A Trilha dos 7 Degraus nós só pegaríamos se o tempo (clima e relógio) cooperasse. Os pernoites seriam no Camping Clube do Brasil em Guaratiguetá (Clube dos 500) e na Pedra da Macela (acampamento selvagem), no começo da Trilha dos 7 Degraus.
Campos do Jordão a Guaratinguetá, via Serra da Mantiqueira.
Trilha dos 7 Degraus (Caminho do Café).
Entre ferramentas e afins, levamos:
- conjunto de chaves de boca
- conjunto de chaves alen
- chave de fenda gande
- alicate
- extrator de corrente
- bomba
- pedaço de serra
- fita isolante
- abraçadeiras plásticas
- kit para remendo de câmara de ar
- câmara de ar
- cabos de freio e de marcha
- pastilhas de freio
A escolha dos demais itens que iriam compor a bagagem foi influenciada por duas forças conflitantes: a necessidade de carregarmos o menor peso possível e o desejo de não passarmos frio durante a viagem. Roupas, levamos (cada um): duas blusas, duas calças compridas, uma bermuda, um casaco, uma capa de chuva e dois pares de meias. Para o acampamento, além da barraca, foram dois colchonetes e um saco de dormir. A programação incluía acampamento selvagem, então levamos também fogareiro, panela e afins.
Como antes da cicloviagem haveria o Congresso em Campos do Jordão, tínhamos ainda dois mochilões de bagagem. Ou seja, seria impossível ir pedalando até a rodoviária com tudo isso. A primeira possibilidade que levantamos foi de levar as bicicletas para a rodoviária no dia anterior (pedalando, obviamente), deixá-las presas por lá e ir com as bagagens no dia seguinte. Entretanto, para a minha surpresa, no estacionamento da Rodoviária Novo Rio não existe bicicletário! E como deixar as bicicletas dormirem presas do lado de fora é uma opção arriscada - risco de ficar sem bicicleta - essa possibilidade foi descartada. Além disso o ônibus saia bem cedo, então não dava para levar as bikes, voltar, pegar as mochilas e ir novamente para a rodoviária no mesmo dia (pelo menos não sem ter que sair de casa lá pelas 4h da madrugada). Por fim optamos por enviar as bagagens para a rodoviária de carro (valeu, Luiz) e ir pedalando.
Então, quando terminamos de arrumar tudo já era a noite do dia anterior, deixamos as tralhas com o Luiz e ficamos com aquela ansiedade. O dia seguinte começaria cedo...
Essa não é a nossa varanda!
Campos do Jordão > Paraty - Prólogo: http://re-ciclobikers.blogspot.com/2010/09/campos-do-jordao-paraty-prologo.html
Ai que ansiedade! Já quero ler o próximo post!!!
ResponderExcluirVanessola!!! Adorei tudo, as histórias, o blogger. Parabéns!!!
ResponderExcluirQuem sabe não me junto a vocês qq dia?!?!?!
bjsss p vc e pro Victor.